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Um dos principais artistas do movimento da arte urbana (street art), Alexandre Farto (1987), mais conhecido como Vhils, continua a evoluir e a impulsionar o seu estilo ao esculpir em grande escala rostos de figuras anónimas, de forma a revelar as camadas inferiores ocultas e a ... ver mais
Um dos principais artistas do movimento da arte urbana (street art), Alexandre Farto (1987), mais conhecido como Vhils, continua a evoluir e a impulsionar o seu estilo ao esculpir em grande escala rostos de figuras anónimas, de forma a revelar as camadas inferiores ocultas e a fragilidade do espaço urbano. Surgiu na cena artística em 2008, ao criar uma revolução, através da sua prática artística inovadora, na qual a destruição é uma forma de construção.
Vhils tornou-se um fenómeno internacionalmente, principalmente pelos seus trabalhos murais no espaço público, homenageando José Saramago, Zeca Afonso, entre outros. O espaço onde cresceu, Seixal, um subúrbio industrializado do outro lado do rio de Lisboa (Portugal), influenciou profundamente a sua prática pelas transformações provocadas pelo intenso desenvolvimento urbano, nas décadas de 1980 e 1990. Tal como Bordalo II, Banksy e Jean-Michel Basquiat, foi nas ruas que se formou a base para a sua produção artística inicial, acabando por projetar as suas percepções do mundo exterior por meio dos seus atos criativos. Costuma esculpir os rostos nos espaços públicos - na lateral de edifícios - com uma variedade de ferramentas e materiais que podem deixar uma marca ou remover materiais, incluindo martelos, brocas, ácido de gravação, alvejante e explosivos.
Além de escultura mural, também tem vindo a explorar outros meios como a serigrafia, a instalação, nfts e outros suportes, como cartazes publicitários, portas de madeira e placas de metal que recolhe das ruas.
Obras de Vhils como “Open Walls Baltimore 1”, “POW! WOW! Hawaii 2014 - King Lunalilo Mural” e “Dusk” refletem temas atuais do panorama artístico, como a identidade, a representação, a efemeridade e a vivência do indivíduo na sociedade de consumo.